Feira reúne tecnologia top do mercado, dizem expositores

Empresas âncoras como a Deb'Maq e a Esab apresentam suas últimas novidades no evento, que começou quarta-feira e é realizado pelo Senai, Sindimetal Maringá e Alcopar

clique para ampliar clique para ampliarMetalmecânica 2010 será aberta nesta quarta-feira (21) (Foto: Gilson Abreu)

Máquinas e equipamentos de última geração, capazes de reduzir custos e ampliar a competitividade das indústrias, estão expostas na Feira Metalmecânica 2010, que acontece no Parque de Exposições de Maringá. Aberta nesta quarta-feira (21), a feira é realizada pelo Sindimetal Maringá, Senai Paraná e Alcopar. O evento vai até sábado e reúne 150 marcas do Brasil e do exterior, além da Mostra Tecnológica – que apresenta projetos e protótipos desenvolvidos por instituições de ensino e pesquisa e inventores independentes.

“Podemos afirmar, com segurança, que a Feira Metalmecânica reúne o que existe de top do mercado. O evento está totalmente nivelado com o mais alto nível de tecnologia existente no mundo”, afirma o gerente de marketing da Deb’Maq, Mauro Eduardo Trevisan. Líder na comercialização de equipamentos para metal-mecânica, divisão de plásticos e de corte e conformação, com sede em Minas Gerais, a Deb’Maq participa da Metalmecância desde sua primeira edição, em 2001, e é uma das âncoras do evento.

Neste ano, entre outras novidades, a empresa trouxe um torno CNC integralmente fabricado no Brasil. Segundo Trevisan, é o primeiro equipamento deste tipo com controle numérico computadorizado fabricado no País. O projeto foi idealizado pela Deb’Maq e desenvolvido em parceria com fabricantes brasileiros. “É uma estratégia de nossa empresa atender ao desejo das indústrias por produto nacional”, diz Trevisan. Segundo ele, além do sentimento de valorização do produto brasileiro, a demanda se dá pelo menor custo do equipamento e pela facilidade de manutenção e de reposição de peças.

A Esab, multinacional de origem sueca, maior fabricante brasileira de equipamentos de solda em corte, é outra âncora da feira, também presente desde a primeira edição. Neste ano, uma das novidades da empresa é a máquina CNC de corte pelo processo plasma, cujo diferencial é a alta definição. “Com essa linha de máquinas atendemos a 80% das necessidades das indústrias nas operações de corte, com custo operacional inferior ao do processo laser”, explica o representante da Esab, Dirceu Erzinger Junior. “A nossa fatia de mercado não exige o laser e prefere equipamentos eficientes e de menor custo”, disse ele.

Outra novidade da Esab é a linha de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) fabricados na Suécia. São luvas para solda e corte, máscaras de escurecimento automático, máscaras respiratórias e produtos químicos, de alta qualidade. “Estamos participando da feira com o que temos de mais alta tecnologia, porque a Metalmecânica é hoje uma janela para as novidades do setor e porque a região onde acontece, o Noroeste do Paraná, é uma das mais importantes em termos de negócios, no Brasil”, disse Erzinger.

O grupo Bener, que participa da feira pela primeira vez, trouxe cinco equipamentos. Um deles, lançamento no mercado, se destina aos trabalhos de eletroerosão por penetração, tem tecnologia integrada ao CNC e foi concebida para usinagens especiais, de grandes dimensões. “Este é um bom momento para a realização da Feira Metalmecânica, já que as indústrias trabalham em ritmo de economia aquecida”, diz o diretor da Bener, Paulo Lerner.

Sucroalooleiro – Com presença cada vez mais forte na Feira Metalmecânica, o setor sucroalcooleiro ganhou mais espaço para exposição de máquinas e equipamentos agrícolas e para indústria. Parceira na organização do evento, a Alcopar busca fortalecer as indústrias paranaenses, viabilizando o acesso a novas tecnologias e inovações.  

“Há uma forte integração entre os dois setores. Os produtos metalmecânicos estão na base das indústrias sucroalcooleiras”, diz o presidente da Alcopar, Miguel Tranin. “Além de ser uma oportunidade para conhecer o que há de mais moderno em máquinas e equipamentos, um dos objetivos da participação na feira é despertar o interesse de empresários do setor metalmecânico em se instalarem no Paraná, oferecendo serviços e produtos específicos para o setor”, afirma Tranin.

Segundo ele, a maior parte dos serviços e produtos utilizados pelas indústrias de bioenergia são produzidos em outros estados demandando um tempo e custos maiores para manutenção de equipamentos, máquinas e outras estruturas voltadas para a produção de etanol e açúcar.

O Paraná é o terceiro maior estado produtor de álcool e açúcar do Brasil, contando com 30 usinas e destilarias distribuídas nas regiões Norte e Noroeste, que geram 80 mil empregos diretos e mais de 500 mil indiretos. É o quarto maior setor gerador de riquezas, ficando atrás apenas das cadeias de soja, carnes e materiais de transporte.
 

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