

O anúncio do maior investimento privado da história do Paraná, que será realizado pela Klabin, em Ortigueira, é mais um sinal de que o estado é altamente atrativo para empreendimentos industriais. A afirmação é do presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, que acrescenta que o projeto será importante para incentivar a geração de empregos e para a recuperação do setor industrial nos próximos anos.
O investimento no chamado Projeto Puma II, que totalizará R$ 9,1 bilhões, será feito para ampliar a capacidade de produção da Unidade Puma da Klabin – inaugurada em 2016, após aportes que superaram R$ 6 bilhões. Serão construídas duas novas máquinas de papel para embalagens (kraftliner), com produção de celulose integrada. A capacidade total das novas máquinas será de 920 mil toneladas anuais de papéis. O projeto será dividido em duas fases, e as obras têm previsão de duração de 24 meses cada uma. Durante o pico de obras, cerca de 9 mil postos de trabalho serão gerados e, após o início das operações, serão 1,5 mil vagas (diretas e indiretas).
“A decisão da Klabin de investir uma quantia tão relevante como esta mostra que, apesar de todos os entraves impostos pelo nosso ambiente de negócios, a empresa tem confiança no Brasil e, em especial, no Paraná”, diz Campagnolo. “Principalmente pela forte geração de empregos e renda que possibilitará, esse empreendimento será importante para reforçar ainda mais o processo de recuperação da indústria paranaense, que ainda busca reaver as perdas causadas pela crise dos últimos anos”, completa.
Campagnolo ressalta, ainda, que assim como ocorreu no primeiro Projeto Puma, o Sistema Fiep se coloca à disposição para contribuir com o sucesso do empreendimento. “Fomos parceiros na construção da unidade de Ortigueira, apoiando a Klabin na qualificação de profissionais que atuaram nas obras e prestando serviços de segurança e saúde no trabalho. Novamente, podemos colaborar com esse importante projeto para a indústria paranaense”, explica.