

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as Forças Armadas implantaram, nesta segunda-feira (26), em Brasília, o Conselho Temático da Indústria e da Defesa (ConDefesa). O novo órgão vai trabalhar para incentivar o crescimento do setor por meio da aproximação da indústria da defesa às Forças Armadas e do alinhamento dos oito conselhos já implantados nas federações das indústrias em todo o Brasil.
Estavam presentes na solenidade o representante do comando da Força Aérea Brasileira, major brigadeiro Sérgio Roberto de Almeida; o comandante da Marinha do Brasil, almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior; e o comandante do Exército Brasileiro e ministro de Estado da Defesa interino, general Villas Bôas. Diretores de todas as áreas da CNI, empresários e parceiros também presenciaram o lançamento do conselho.
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, que participou da solenidade, destacou que a criação de um ConDefesa nacional, somando-se aos que já existem nos estados, vai fortalecer ainda mais o movimento de integração entre as Forças Armadas e a indústria. “Exército, Marinha e Aeronáutica têm uma demanda constante de suprimentos e equipamentos, além de projetos que necessitam do desenvolvimento de novas tecnologias. Como a fornecedora desses insumos é a indústria, são fundamentais a aproximação e a troca de informações possibilitadas pelo ConDefesa”, explica.
Já o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, ressaltou que a indústria da defesa enfrentou muitas dificuldades nos últimos anos, mas, agora, com a criação do conselho, será possível retomar o crescimento do setor. “A indústria da defesa já foi a 8ª do mundo, mas perdeu espaço e oportunidades”, disse.
Segundo o presidente do novo conselho da CNI, Glauco Côrte, a denominada Tríplice Hélice – sistema integrado composto pelo governo, pelas academias e pela indústria – vai favorecer a inovação tecnológica e possibilitar o uso comum das tecnologias entre as áreas civil e militar. “Os atores que formam a Tríplice Hélice compreendem que a inovação é condição precedente para o avanço tecnológico, o crescimento econômico e o desenvolvimento social”, destacou Côrte, que é ex-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).
Com informações da Agência CNI de Notícias