O Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) participa, nesta semana, da missão técnica comercial Paraná Business Experience, que acompanha a programação dedicada ao Estado na Expo Dubai 2020. Maior e mais antiga exposição global, reunindo 191 países, o evento espera receber mais de 25 milhões de visitantes em seus seis meses de duração. O grupo, composto por lideranças políticas e empresários paranaenses, participa também, nesta segunda e terça-feira (11 e 12), de um evento que tem o objetivo de abrir novas possibilidade de negócios para a economia estadual.
A participação do Sistema Fiep, representado por seu presidente, Carlos Valter Martins Pedro, tem foco na apresentação das potencialidades da indústria paranaense. “Também estamos apresentando e colocando à disposição de indústrias e investidores estrangeiros interessados em realizar negócios ou parcerias no Paraná todos os serviços que o Sistema Fiep oferta para auxiliar o desenvolvimento do setor industrial em nosso Estado”, disse Carlos Valter.
Na Expo Dubai 2020, o Paraná inaugura a programação no pavilhão brasileiro. Ao longo da semana, uma exposição imersiva apresentará aos visitantes o potencial agroindustrial e de geração de energia do Estado, passando pelos roteiros turísticos e parcerias em diversas áreas da gestão pública.
Rodadas de negócios
Em paralelo, estão sendo realizados outros eventos e reuniões com o objetivo de alavancar negócios para o setor produtivo paranaense. Um deles é o Paraná Business Experience, aberto nesta segunda-feira (11). A programação do primeiro dia foi marcada por uma série de palestras sobre como fazer negócios na região do Golfo e nos Emirados Árabes Unidos.
Também foram realizados os dois primeiros painéis com o objetivo de apresentar setores estratégicos para a economia estadual. O foco foi nos mercados de madeira, papel e celulose, além do agronegócio e a indústria de alimentos e bebidas. Ao mesmo tempo, acontecem rodadas de negócios envolvendo empresas paranaenses e estrangeiras. Nesta terça (12), o presidente do Sistema Fiep fará uma palestra no painel sobre a indústria automotiva.
Além disso, o Paraná BX disponibiliza um marketplace para que participantes do evento e outros investidores estrangeiros possam conhecer mais sobre empresas e entidades paranaenses integrantes da missão. O Sistema Fiep faz parte da ferramenta, apresentando sua atuação e os serviços que oferta ao setor industrial. “A ferramenta pode ajudar o empresário a ter acesso a todos os serviços que o Sistema Fiep presta. Foi uma iniciativa extremamente positiva do governo a criação desse marketplace”, afirmou Carlos Valter. Após o encerramento da missão, o marketplace seguirá ativo, podendo ser acessado por qualquer investidor interessado em realizar negócios no Paraná.
Câmara de Comércio Árabe-Brasileira
A missão paranaense em Dubai busca ainda aproximação com outras entidades que possam abrir oportunidades de negócios para o setor produtivo do Estado. No sábado (9), uma comitiva organizada pela Invest Paraná se reuniu com representantes da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.
Fundada em 1952 por empresários brasileiros de origem árabe, a CCAB é um instrumento de promoção do comércio exterior no mundo árabe, que movimenta US$ 20 bilhões por ano, sendo US$ 12 bilhões de exportações e US$ 8 bilhões de importações para o Brasil. A entidade representa 22 países árabes. Atualmente, os três principais parceiros do País na região são Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos.
Na reunião, foram destacadas a possibilidades de intercâmbio comercial com duas abordagens principais: o agronegócio e a ampliação das possibilidades para pequenas e médias empresas paranaenses e das nações árabes. Foi acordada a assinatura de um memorando para criar um plano de trabalho conjunto e uma parceria para a implementação de um escritório comercial da Invest Paraná na CCAB, para ajudar a defender os interesses do Estado na região.
“Os árabes têm necessidade alimentar, nós somos eficientes no agronegócio”, disse Carlos Valter, que participou da reunião. “Por outro lado, eles dominam o mercado de fertilizantes, que são fundamentais para nosso trabalho no agro. Podemos explorar essa relação comercial cada vez mais”, completou.
Com informações da Agência de Notícias do Paraná