

O Sistema Fiep recebeu, nesta quarta-feira (25), a visita do novo cônsul-geral da Coreia do Sul em São Paulo, Insang Hwang. Em encontro com o presidente da entidade, Carlos Valter Martins Pedro, foram discutidas possibilidades de ações conjuntas para incentivar a realização de negócios e parcerias entre indústrias paranaenses e coreanas.
No Brasil há apenas dois meses, a viagem ao Paraná é apenas a segunda missão oficial do cônsul no país para estreitar relações com órgãos públicos e instituições empresariais. “Reconhecemos o valor da indústria coreana e queremos identificar oportunidades de abertura de mercado ou realização de parcerias com o setor industrial paranaense”, disse Carlos Valter, acrescentando ainda que as políticas coreanas nas áreas educacional e de qualificação profissional servem de exemplo para o Brasil.
O cônsul, por sua vez, afirmou que diversas indústrias coreanas têm interesse em investir no país e no estado, porém muitas adiaram seus planos devido às restrições geradas pela pandemia. Com a retomada esperada nos próximos meses, a intenção é realizar encontros de negócios para intensificar as relações comerciais. Nesse sentido, Carlos Valter colocou à disposição do consulado a estrutura da entidade e a articulação do Centro Internacional de Negócios (CIN) do Sistema Fiep para aproximar empresários coreanos e paranaenses.
Balança comercial
Para o presidente do Sistema Fiep, essa é uma oportunidade para ampliar as relações comerciais entre Paraná e Coreia do Sul, especialmente quanto aos produtos industrializados. Hoje, a balança comercial é favorável ao Paraná, porém, seguindo uma tendência nacional, o estado exporta ao país asiático basicamente commodities e mercadorias com baixo valor agregado. Por outro lado, importa principalmente itens manufaturados, como máquinas, componentes para automóveis, plásticos e medicamentos, entre outros.
“A indústria do Paraná é muito diversificada e há um interesse muito grande de aumentar sua competitividade, por isso uma maior aproximação com a indústria coreana seria muito importante para nós”, concluiu Carlos Valter.