Visão de negócios global é essencial para que startups se desenvolvam

Aceleradora Sistema Fiep promove a internacionalização com a presença de intercambistas estrangeiros e uma nova startup americana incubada

Em um mundo globalizado, limitar-se a um mercado não é efetivo para a competitividade de novas empresas. Pensando nisso, a Aceleradora Sistema Fiep incentiva e contribui para que as startups aceleradas tenham uma visão de negócios global e explorem diferentes formatos de internacionalização. “É muito relevante para nós possibilitarmos que as startups adquiram experiências, entendam e aprendam com outros mercados”, analisa o gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Sistema Fiep, Fabrício Lopes.

Neste ano, a Aceleradora recebeu sua primeira startup internacional, a Oceans Technology Group, que atua com a sintetização de biopolímeros. Nascida nos Estados Unidos, a startup conta com vários clientes na América Latina e escolheu o Sistema Fiep para seu softlanding no Brasil. Laurent Serra, CEO da Oceans, comenta a decisão: “A estrutura e, principalmente, o networking com indústrias locais são muito importantes para nós, uma vez que fornecemos matéria-prima para a indústria”.

Startups recebem intercambistas

O Paraná se destaca na oferta de oportunidades para estrangeiros que pretendem se aperfeiçoar no Brasil. Cinco startups aceleradas pelo Sistema Fiep contam com novos estagiários intercambistas. Plipag, Vidya Tecnologia, GTI, Bley Energias e Inside TV integraram jovens dos Estados Unidos e Finlândia às suas equipes.

Mariah Campos é estudante de engenharia mecânica na Texas Tech University e está atuando na Plipag, no seu primeiro estágio. “Eu vim para o Brasil para, além de ter a experiência profissional, sair da minha área de conforto – estar em uma nova cultura, em uma cidade que eu não conheço e que falam uma nova língua é um desafio. Mas eu estou amando. Inclusive, meu pai está preocupado pois acha que eu estou gostando demais”, diverte-se a estudante.

Alexio Phothisene estuda na mesma instituição, no curso de engenharia de petróleo, e está trabalhando na startup Vidya. “Minha área é muito competitiva nos Estados Unidos, então você precisa se destacar de alguma forma. Além da formação técnica, as indústrias preocupam-se com sua parte humana: como você lida com situações difíceis, como você se relaciona com os outros, por exemplo. O intercâmbio me ajuda a desenvolver estas habilidades e esta experiência irá agregar ao meu currículo”, explica.

Para as startups, é a oportunidade de trocar experiências com pessoas de diferentes culturas e níveis de conhecimento. “Esta é uma forma de trazer para as nossas empresas nascentes, mas de alto impacto potencial, a interação com pessoas que possuem vivências diversas, além de reforçar que as startups devem ter sempre um olhar global para seus negócios”, completa Filipe Cassapo, gerente de inovação do Sistema Fiep.

Sistema Fiep - Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná
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