

O presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, reuniu-se nesta segunda-feira (18), em Curitiba, com o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Marcio Nunes. No encontro, foi apresentada a nova estrutura da pasta, que aglutinou vários institutos ligados à questão ambiental, além de órgãos que atuam na promoção do desenvolvimento do Paraná. Além disso, ficou definido que serão agendadas reuniões técnicas com representantes dos diferentes setores industriais, para que apontem os gargalos que hoje dificultam os processos de licenciamento ambiental e sejam discutidas soluções.
“Foi uma aproximação do setor produtivo com um órgão do Estado que tem uma grande responsabilidade, que é cuidar dos licenciamentos”, explicou Campagnolo. “Saímos daqui com um dever de casa, de levantar onde estão os maiores gargalos para o setor produtivo, compartilhar com o secretário e sua equipe técnica e perceber aquilo em que a gente pode ser mais ágil e ganhar tempo”, completou.
Para o presidente do Sistema Fiep, Nunes tem experiência suficiente na área para encontrar soluções que possam dar mais agilidade aos processos de licenciamento ambiental, hoje um fator que compromete muitos empreendimentos produtivos. “A experiência do secretário ao longo do tempo, por onde já passou e como deputado, o capacita para fazer um modelo de gestão diferenciado na secretaria, aglutinando vários órgãos. Isso vai dar mais agilidade e fazer com que o empreendedor que queira investir no Paraná venha em um único ambiente”, disse. “É o início de um governo e já fica muito claro que ele veio para trabalhar de forma diferenciada”, acrescentou.
O secretário Marcio Nunes destacou que a prioridade número um da pasta é criar condições para que os processos de licenciamento ambiental e outorgas no Paraná sejam cada vez mais ágeis. Para ele, o corpo técnico do Sistema Fiep tem muito a contribuir com esse trabalho. “Neste momento, estamos abrindo as portas para que tenhamos uma interlocução direta do Sistema Fiep com a secretaria, com reuniões técnicas, principalmente voltadas para resolver os gargalos que se encontram nas diversas áreas que a indústria necessita, para que possamos ter agilidade”, afirmou.
Nunes fez questão de frisar, ainda, que a intenção de agilizar os processos não significará que os licenciamentos serão mais frágeis. “Agilidade não é flexibilizar. Nós podemos fazer excelentes empreendimentos, muito robustos tecnicamente e juridicamente muito fortes”, disse. “Quando se inicia um empreendimento, ele não pode ser contestado por ninguém, desde que haja uma robustez técnica e jurídica, gerando os empregos e pagando os impostos que são necessários, fazendo com que a economia toda gire”, concluiu.
Quem também participou da reunião desta segunda foi o vice-presidente e coordenador do Conselho Temático de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Fiep, Helio Bampi. Estiveram presentes ainda o gerente dos Conselhos Temáticos e Setoriais da Fiep, João Arthur Mohr, e o coordenador de Meio Ambiente e Sustentabilidade da entidade, Mauricy Kawano.