
Aumentar a produtividade, gerar empregos qualificados e promover a competitividade das indústrias brasileiras no mercado global serão as três prioridades da agenda que o Governo Federal quer construir, a partir de agora, com o setor produtivo do Brasil. O primeiro passo foi dado nesta terça-feira (8), durante uma reunião com o Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do futuro Ministério da Economia, Carlos Alexandre Costa, e representantes de federações e associações de diversos estados. O presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, participou do encontro e ficou otimista com as propostas apresentadas e principalmente com a abertura de diálogo entre o governo e representantes do setor privado de diversos segmentos econômicos.

“Principalmente no que diz respeito a valorizar quem produz, que são os empresários, promover o enxugamento da máquina administrativa, que já está sendo realizado e que prevê redução de 30% dos cargos públicos, e na meta de reduzir a carga tributária em até 20%, para dar um novo fôlego aos empresários que são verdadeiros heróis, não tem como não sairmos animados. Esta foi uma primeira etapa de conversas, mas que já demonstra uma clara intenção de mudança do governo em prol do setor produtivo. Fazer mais com menos. Isso é um grande avanço e vamos trabalhar em parceria com o governo para implementar as medidas necessárias para a indústria e o Brasil retomarem o caminho do crescimento”, resumiu Campagnolo.
O presidente da Fiep também elogiou a intenção do Governo Federal de incentivar o empreendedorismo, a liderança e a inovação, aspectos fundamentais para que o país reduza o desemprego, que hoje atinge em torno de 26 milhões de pessoas, e volte a crescer de forma sustentável. Segundo ele, a intenção de Carlos Alexandre Costa, é construir uma agenda com metas bem definidas, prazos e cronogramas de trabalho a serem cumpridas e, principalmente, que a sociedade acompanhe e cobre resultados dessas ações.

Crédito fotos: José Paulo Lacerda – Agência CNI
De acordo com Campagnolo, Costa comentou também que tem dialogado com organismos internacionais, para promover esta aproximação e implantado um projeto chamado mesa executiva, a exemplo do que já acontece no Peru, onde a ideia é reunir governo e setor privado para reduzir tudo que prejudica e dificulta a atividade produtiva no país. E a partir disso construírem juntos um plano estruturado que recupere de fato a economia do país.
“O secretário deixou claro que o Brasil não será mais um país de imposto, regulação, dificuldade e de barreiras. Ele quer nosso apoio para mudar isso. Daqui para frente, vamos nos unir por um bem comum, que é recuperar nossa capacidade empreendedora e produtiva, os empregos, investindo em capital humano, em tecnologia. Para nós é importante ouvir que o governo e o congresso serão importantes aliados na redução do custo Brasil, para que as empresas possam competir no mercado internacional em igualdade de condições, que sejam de fato mais produtivas e que o governo seja mais eficiente em servir as empresas e em acabar com o que não funciona e impede o crescimento”, conclui.