

Os benefícios proporcionados ao setor produtivo e à sociedade pela atuação das entidades do chamado Sistema S foram apresentados, na manhã desta sexta-feira (8), em Curitiba, a representantes da bancada paranaense no Congresso Nacional. O encontro fez parte de uma mobilização nacional que envolveu Federações das Indústrias, departamentos regionais do Sesi e do Senai e outras entidades, com eventos em todas as capitais do país.
No Paraná, foi realizado na unidade do Sistema Fiep na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), maior estrutura da entidade no Estado, por onde passam em média 5 mil pessoas diariamente. Inaugurado em 1976, o complexo oferece educação básica e profissional, além de serviços de segurança, saúde e qualidade de vida do trabalhador. Nele, estão instalados um Colégio Sesi Ensino Médio e uma unidade do Senai, sendo ofertados cursos técnicos, de graduação e pós-graduação em áreas como Automação, Eletroeletrônica, Metalmecânica, Meio Ambiente, Gestão e Química. O Espaço abriga ainda o Fab Lab da Indústria, laboratório de fabricação digital voltado para inovação, e o Instituto Senai de Tecnologia em Meio Ambiente e Química, que realiza consultorias e testes laboratoriais nessas áreas.
O vice-presidente da Fiep, Helio Bampi, que é também o atual presidente do Conselho Regional do Sesi no Paraná, destacou a união do Sistema S paranaense no encontro. Além de Sesi e Senai, que atendem o setor industrial, foram apresentados os resultados da atuação dos seguintes serviços autônomos, ligados a diferentes segmentos: Sesc e Senac (comércio), Senar (agricultura), Sest e Senat (transportes), Sescoop (cooperativas) e Sebrae (apoio a micro e pequenas empresas). “Mostramos os benefícios que a atuação de todas essas entidades traz para o setor produtivo e para o desenvolvimento do Brasil”, disse Bampi.
Ele lembrou que, além de toda a formação educacional que o Sistema S oferece, nos últimos anos também foram realizados fortes investimentos para que as entidades também prestem apoio ao setor produtivo nas áreas de tecnologia e inovação. No caso do Sistema Fiep, isso foi possível graças à implantação de uma rede que conta com sete Institutos Senai de Tecnologia (ISTs) e dois Institutos Senai de Inovação (ISIs), que prestam consultorias e desenvolvem pesquisas em parceria com empresas de vários setores industriais.

O superintendente do Sesi e do IEL no Paraná e diretor regional do Senai, José Antonio Fares, acrescentou que os serviços autônomos do Sistema S cumprem plenamente o papel para o que foram criados, aplicando seu orçamento com transparência. “Para desenvolver a indústria, no caso de Sesi e Senai, precisamos desenvolver a sociedade, e fazemos isso ofertando uma educação de altíssima qualidade”, declarou.
O deputado federal Toninho Wandscheer (Pros), coordenador da bancada paranaense na Câmara dos Deputados, elogiou o trabalho do Sistema S e afirmou que as entidades são importantes para o desenvolvimento do setor produtivo, contribuindo para a geração de oportunidades para a população. “Não há como o Brasil crescer sem valorizar o setor empresarial, pois sem ele não há emprego e renda”, afirmou.

Durante o encontro, foram apresentados também depoimentos de pessoas impactadas pelas ações do Sistema S. Entre eles, o do estudante Vinicius Bail, aluno do curso Técnico em Automação Industrial do Senai em Guarapuava. Deficiente visual, ele e sua equipe desenvolveram o projeto de uma luva-guia que, por meio de sensores, auxilia pessoas com deficiência como a sua a evitar obstáculos. “Tive muito apoio dentro do Senai e descobri que o limite é uma coisa criada só pela nossa mente. Com o Senai, cheguei muito longe e espero chegar cada vez mais longe”, afirmou.
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