O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, recebeu, nesta semana, dois candidatos do Paraná que disputam as eleições para o parlamento da Itália. Renata Bueno, que já ocupa uma cadeira na Câmara Federal italiana e concorre à reeleição, e Walter Petruzziello, que disputa a mesma função, apresentaram os objetivos de suas candidaturas.
Ambos concorrem às vagas destinadas à América do Sul, uma das quatro grandes áreas em que se divide a Circunscrição Eleitoral do Exterior. Os 83 candidatos sul-americanos, representantes de oito partidos ou coligações, disputam quatro cadeiras na Câmara e duas no Senado italiano. As informações são da revista brasileira Insieme, especializada em assuntos relativos à Itália.
Têm direito a voto descendentes que possuem cidadania italiana e que estejam cadastrados como eleitores. Na América do Sul, são 1,3 milhão de pessoas aptas a votar, sendo 351 mil no Brasil. O maior colégio eleitoral da circunscrição é a Argentina, com 700 mil eleitores.
Como a votação na Itália está marcada para 4 de março, os eleitores começam a receber as cédulas por correio já a partir de 9 de fevereiro. Preenchido o voto, a cédula deve ser devolvida também via correio aos consulados, sendo válidos os votos recebidos até 16 horas de 1º de março. As cédulas, então, serão enviadas a Roma para a apuração.
Para Campagnolo, a possibilidade de ter representantes do Paraná no parlamento italiano é importante para o Estado. “Isso pode abrir novas oportunidades para ampliarmos o intercâmbio comercial e cultural com a Itália, que historicamente é um grande parceiro do Paraná e do Brasil”, afirmou. “Por isso, é importante que todos os ítalo-brasileiros com direito a voto estejam atentos a todos os prazos e exerçam seu direito de escolher representantes para o parlamento italiano”, completou.