Ainda que longe da ideal, país precisa aprovar Reforma da Previdência, afirma Fiep

A Federação das Indústrias do Paraná  (Fiep) reitera seu total apoio à aprovação da Reforma da Previdência. No entendimento da entidade, ainda que as propostas em discussão atualmente estejam muito aquém das ideais, essa é uma medida absolutamente fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas – um fator essencial, por sua vez, para garantir estabilidade econômica […]

Crédito: Divulgação INSS

A Federação das Indústrias do Paraná  (Fiep) reitera seu total apoio à aprovação da Reforma da Previdência. No entendimento da entidade, ainda que as propostas em discussão atualmente estejam muito aquém das ideais, essa é uma medida absolutamente fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas – um fator essencial, por sua vez, para garantir estabilidade econômica e desenvolvimento ao país em longo prazo.

“Está claro que, entre tantas ações de ajuste fiscal que o Brasil precisa adotar para manter saudáveis as contas públicas, a solução para o déficit da Previdência, que aumenta significativamente a cada ano, é uma das mais importantes”, afirma o presidente da Fiep, Edson Campagnolo. Para ele, no momento em que as discussões sobre o tema voltam a ganhar destaque, é necessário que os diferentes atores da sociedade atuem com responsabilidade, pensando no futuro do país. “Mesmo longe da ideal, o Brasil precisa dessa reforma, sob pena de vermos acontecer em breve, em âmbito federal, o mesmo cenário caótico visto hoje em muitos estados”, completa Campagnolo.

Nesse contexto, especialmente os trabalhadores e empreendedores da iniciativa privada precisam se conscientizar que, caso não seja aprovada a reforma, os maiores prejudicados serão eles próprios. São eles que, com suas contribuições, acabam tendo que sustentar os inúmeros privilégios de diversas categorias do serviço público, que oneram a Previdência com aposentadorias, pensões e benefícios muito acima daqueles concedidos à maioria dos cidadãos.

“A Reforma da Previdência tem potencial para, justamente, acabar com esse desequilíbrio entre as carreiras públicas e privadas”, diz Campagnolo. Mais do que isso, segundo o presidente da Fiep, é uma garantia de que haverá recursos suficientes, no futuro, para pagar todos os benefícios. “Afinal, de nada adianta ao trabalhador garantir um direito se não houver dinheiro para custeá-lo – uma situação que se torna mais real a cada dia”, acrescenta.

Além disso, a Fiep considera que o equilíbrio nas contas públicas trazido pela reforma devolveria aos governos maior poder de investimento. Os recursos que hoje servem para cobrir o rombo da Previdência poderão ser aplicados em áreas essenciais, como saúde e educação. Mais do que isso, minimizaria a ameaça de um aumento ainda maior da carga tributária brasileira, o que seria fatal para nossa economia.

Por tudo isso, a Fiep pede empenho de toda a sociedade para que se mobilize e discuta essa questão com a devida seriedade. Pede, ainda, responsabilidade aos parlamentares, responsáveis por analisar o tema no Congresso Nacional. “É preciso que todos eles, independente de corrente ou partido político, pensem no futuro Brasil, colocando os interesses do país acima de interesses pessoais”, completa Campagnolo.

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