
Fevereiro registrou aumento nos índices de Confiança da Indústria de Transformação do Paraná (ICIT-PR) e de Confiança do Empresário da Construção (ICEC-PR), segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) divulgados nesta quarta-feira (01).

O Índice de Confiança da Indústria de Construção do Paraná subiu 5,3 pontos em fevereiro e passa para a área de otimismo. Desde janeiro, há um crescimento do indicador que em fevereiro soma 54,8 pontos. O levantamento mostra que há um aumento de 20,9 pontos na comparação com o mesmo mês de 2016.
O aumento da confiança do empresário é decorrente da melhora no índice de condições, que atingiu 45,9, um aumento de 7,4 pontos a mais do que o mês anterior. Apesar da melhora, o índice ainda é pessimista. O indicador de condições é resultado de duas variáveis relacionadas: condições da economia (37,5) e das condições da empresa (50,2). O primeiro apresentou, em fevereiro, aumento de 1,2 pontos e o segundo de 10,1.
As condições da Empresa permanecem há seis meses consecutivos na área de pessimismo. “Os números mostram uma melhora no ambiente de negócios para o industrial da construção civil, mas não o suficiente para passar a área de otimismo. No entanto, o empresário esboça uma confiança maior as condições do seu negócio”, afirma o presidente da Fiep´.
Quando o industrial é questionado sobre quais são as suas expectativas em relação à economia e ao seu negócio, há um aumento de 4,3 pontos e um acumulado de 59,2. O valor situa o indicador na área de otimismo.
Humor da indústria da transformação
O Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICT) subiu +0,6 pontos e segue na área de otimismo pelo segundo mês consecutivo, com 51,1 pontos. Comparando o indicador com o que foi registrado em fevereiro de 2016, há uma alta de 16,5.
Historicamente, fevereiro apresenta elevação no índice. “O ICT é um indicador que mostra uma tendência do industrial em relação ao futuro. Março costuma ser um mês de retomada da atividade do setor produtivo e o industrial revela que sua empresa tende a ter uma maior atividade econômica”, explica o presidente da Fiep, Edson Campagnolo.
Contribuem para o aumento da confiança do industrial, de acordo com os dados, as condições que o empresário percebe no ambiente de negócios – aumento de 5,3 pontos. No entanto, no ambiente interno da empresa teve uma queda de 2,2. As variáveis que juntas compõe o item de condições do levantamento seguem na área de pessimismo, com 44,3 pontos. “Apesar da percepção de uma pequena melhora no ambiente de negócios, o industrial ainda não visualiza um impacto que o deixe mais confiante para investir. Essa é uma sensação já de longa data, as condições da empresa permanecem há 38 meses consecutivos na área de pessimismo”, avalia Campagnolo.
Em relação às expectativas que o industrial da indústria de transformação tem em relação à economia e a geração de novos negócios na sua empresa, o indicador está na área de otimismo, com 53,8.
Indicadores de confiança
Os indicadores de confiança da indústria de transformação e da indústria da construção variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam empresários confiantes, melhores condições ou expectativas positivas para o setor.
O IC – Índice de Confiança – mede a confiança do empresário industrial sobre a condição (Índice de Condições) e a expectativa (Índice de Expectativas), tanto da empresa industrial como da economia nacional. O Índice de Condições capta a situação da empresa industrial e da economia ocorrida no passado imediato. O Índice de Expectativas capta o sentimento para a empresa industrial e para a economia no futuro próximo (seis meses).
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