Fiep traz secretário do governo federal para discutir medidas pra a competitividade das micro e pequenas indústrias

O secretário Especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, José Ricardo de Freitas Martins da Veiga, esteve na entidade reunido com mais de 85 empreendedores

Apresentar as ações da secretaria e ouvir as medidas emergenciais necessárias para o desenvolvimento das micro e pequenas indústrias do Paraná, estes foram os principais temas tratados, nesta terça-feira (23), na reunião conjunta do Conselho Temático da Micro, Pequena e Média Indústria (Copem) da Federação das Indústrias do Paraná, que teve a participação do Secretário Especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, José Ricardo de Freitas Martins da Veiga.

Mais de 85 empresários estiveram na reunião. O vice-presidente da Fiep e coordenador do Copem, Abilio Santana, afirmou que a preocupação da entidade é ser uma indutora de informações. “Cada vez mais precisamos melhorar e qualificar gerencialmente o micro e pequeno empresário”, defendeu.

No Brasil são 6 milhões de micro e pequenos empreendedores, juntos eles representam 27% do PIB, gerando 51% dos empregos. O secretário afirmou que uma das preocupações é facilitar o acesso à exportação “Até outubro será lançado um programa para regulamentar os operadores logísticos. O micro e pequeno empreendedor irá pagar uma taxa para que o operador se encarregue de levar para outro país a mercadoria. Todo o desembaraço aduaneiro será pelo operador logístico”, contou ao descrever as dificuldades para exportar.

Além disso, Veiga defendeu a necessidade de reativação do fórum federal de discussão da micro e pequenas indústria. “O fórum estadual alimenta o fórum federal para que necessidades se transformem em políticas públicas. No Paraná estou vendo que o fórum funciona muito bem, mas o fórum nacional não está funcionando, vamos resgatar isso. Espero que dentro dos próximos 2 meses ele possa ser reativado”, disse.

No planejamento da secretaria, de acordo com José Veiga, há duas frentes de trabalho: as ações estruturantes e os projetos de retomada da confiança a curto prazo e tem por objetivo retomar o movimento da economia.

Entre os projetos para retomada da confiança, o secretário citou um projeto Selo da universidade amiga do empreendedor – uma parceria entre a secretaria e faculdades públicas e privadas para dar consultoria para o micro empresário –; o feirão e prêmio nacional da MPE – realizado em cada estado e integrando agências de fomento local; garantia de financiamento por meio de crédito e repactuação de dívidas para novos financiamentos.

O presidente da Confederação Nacional da Micro e Pequena Empresa, Ercílio Santinoni, sugeriu temas emergenciais que precisam ser tratados no âmbito nacional. Entre eles: a simplificação do modelo de contabilidade, a Política Nacional de Empreendorismo e Negócio, Plano Nacional de Capacitação e Aperfeiçoamento de Micro e Pequenas Empresas, a ampliação do Exporta Fácil para os modais marítimos e terrestres e a garantia de recebimento nas compras públicas.

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