Agora é a nossa vez
Muitos de nós crescemos sob o slogan de que o Brasil “é o país do futuro”. Os anos passavam, os governos mudavam, os escândalos continuavam. Nunca chegava a nossa vez. Agora estou mesmo muito confiante. Após uma semana de intensos contatos em Curitiba, no interior do Estado e em Brasília, percebo que podemos, juntos, fazer […]
Muitos de nós crescemos sob o slogan de que o Brasil “é o país do futuro”. Os anos passavam, os governos mudavam, os escândalos continuavam. Nunca chegava a nossa vez.
Agora estou mesmo muito confiante. Após uma semana de intensos contatos em Curitiba, no interior do Estado e em Brasília, percebo que podemos, juntos, fazer o país se desenvolver. A união setor privado e poder público tem tudo para gerar importantes resultados.
Assim percebi na conversa que tive com o vice-presidente da República, Michel Temer, com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com os senadores paranaenses Sérgio Souza e Álvaro Dias e com o senador catarinense, Luiz Henrique da Silveira. Todos demonstraram muito conhecimento e boa vontade para fazer com que o novo Código Florestal seja votado e aprovado ainda este ano.
As considerações do setor de base florestal foram levadas ao conhecimento de nossos representantes paranaenses e avaliadas pelo senador Luiz Henrique, relator do novo Código. Todos compreendem que a indústria não é predadora e nem inimiga da conservação ambiental. Afinal, o setor de base florestal do Paraná tem toda a sua base produtiva plantada.
As agendas em Brasília foram confirmadas em curto espaço de tempo e os re-presentantes do Legislativo e do Executivo foram sensíveis à causa. Foi uma demons-tração de que quando o setor produtivo se mobiliza em torno de questões relevantes e pertinentes, encontra ressonância.
O mesmo sentimento de confiança nas lideranças políticas, tive na reunião entre empresários do setor do vestuário e o deputado Ademar Traiano, para tratar da prorrogação da isenção do ICMS ao setor, prevista inicialmente para terminar no final deste mês. O parlamentar, autor da proposta que criou o incentivo, em 2008, comprometeu-se a batalhar por uma solução definitiva para a questão, o que aumentaria a capacidade competitiva das empresas têxteis e de confecção do Paraná.
Para finalizar, outros dois bons exemplos. Um deles foi a conversa com o presidente da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni, sobre a modernização da Alep e a possibilidade de atuação conjunta com a Fiep para a defesa dos interesses da indústria, setor que responde por 1/3 do PIB paranaense e é fundamental para o crescimento de nosso Estado.
O segundo, igualmente importante, foi a receptividade do governador Beto Richa e de seus secretários de Estado, de representantes da bancada federal e de entidades empresariais e profissionais, aos debates do Fórum Futuro 10, agora focado para a melhoria da infraestrutura do Paraná, em seus quatro modais: portuário, aeroportuário, rodoviário e ferroviário. O encontro reuniu 150 interessados participantes na sede da Fiep da av. das Torres (Cietep), em Curitiba. Da mesma forma, também conversei esta semana com o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, sobre obras estruturais para a capital.
Toda essa representatividade e demonstração de abertura política me transmitiram muita esperança e disposição para trabalhar por um Estado desenvolvido e por um País melhor. Para ajudar a fazer do Brasil, o “país do presente”.
Edson Luiz Campagnolo
Presidente da Fiep