O Custo da Não Confiança

Curso demonstra que a desconfiança entre os funcionários gera perdas para empresa

Despertar no profissional a importância da confiança nas relações entre colaboradores de uma empresas. Este é o objetivo do curso “O Custo da Não Confiança”, que a Unindus – Universidade da Indústria, do Sistema Fiep, oferece neste dia 21. O palestrante é o empresário Marcio Thales da Silva, sócio proprietário da AD@GE Desenvolvimento Empresarial. Voltado a empresários, executivos, coordenadores, gerentes e diretores de equipes, o curso aborda o processo de liderança, a dinâmica entre líder e equipe; centralização e delegação de trabalhos e o desenvolvimento da equipe para alcançar os resultados desejados, entre outros assuntos pertinentes.
Em sua fala, ele ressalta o valor de criar um ambiente favorável, fortalecendo o comprometimento, conforme as diretrizes da empresa, entre líder e colaboradores.  Silva mostra o impacto prático de custos que não podem ser mensurados.  “Minha conversa é no sentido de tornar visível esse tipo de custo que, muitas vezes, não é notado e pode causar prejuízos. Proponho também um trabalho de sensibilização, que vem do entendimento de que criar um ambiente propício à confiança é questão de reduzir custos”, diz.
Um exemplo deste tipo de custo é quando a empresa perde um cliente. “Nunca se sabe o que aquele cliente representaria no futuro da empresa. Porém, sabemos que a empresa perde com a falta de confiança, inclusive entre seus funcionários”, alerta.
Os participantes receberão dicas práticas para desenvolver a relação entre líder e liderados e sobre como adequar as estratégias e técnicas de liderança para a sua equipe. As diferentes formas de exercer a liderança e o domínio da confiança também serão assuntos tratados, entre outros temas importantes para o bom relacionamento no dia a dia de trabalho. Silva argumenta que se fosse possível criar uma empresa em que a confiança mútua fosse uma constante, o impacto nos custos ficaria bastante visível. “Ter uma empresa onde se confie um no outro incondicionalmente é a melhor resposta ao cliente”, assegura.  “E ela deixaria de ter custo com registro de atas, com reuniões, por exemplo. Por incrível que pareça, isso é tempo que poderia ser gasto para atender clientes”, completa.

Para ele, é importante que os empresários se deem conta que os “adversários não estão lá fora”.  “Existem casos em que funcionários de setores diferentes trabalham como inimigos mortais, um vendo o problema do outro setor e ninguém fazendo nada. Neste mundo globalizado uma empresa não pode perder assim”, exemplifica. E Silva não dá nenhuma dica difícil de ser aplicada. “Nada de fórmula, só coisas práticas para se fazer na quinta-feira pela manhã”, garante ele, que é também consultor credenciado SEBRAE para as áreas de Marketing, Planejamento e Comércio Exterior, atuando no projeto de Cooperação Internacional (CDT-AL).

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