
“A gente percebe que sempre é possível melhorar”. Esta é a conclusão de Alexandre Monfredinho, funcionário da Sismatec, empresa que produz equipamentos hospitalares para centros cirúrgicos, um dos participantes do curso promovido pela Universidade da Indústria (Unindus) para aprimorar as relações interpessoais. Ministrado por Carmen Chaim e Vanusa Vilarinho, o curso “Como se Comunicar e dar Feedback Para a Sua Equipe”, foi criado calcado em ações práticas e muita conversa para oferecer subsídios técnicos que facilitem o relacionamento dentro de empresas. “Demonstramos os vários tipos de comunicação, ressaltando o treino assertivo”, explica Vanusa. “Tivemos bastante prática, simulando cada tipo de comunicação, apresentando dados de pesquisas, além da exibição de filmes”, completa. É importante ter consciência, argumenta ela, que além da comunicação verbal existem outras que, muitas vezes, falam mais que a própria palavra.
“A resposta das empresas ao apresentarmos o curso foi rápida e significativa. Até porque este é um tema essencial e que desperta muito interesse”, avalia Carmen. “É importante demonstrar que existem técnicas que ajudam a nos percebermos e autoconhecimento melhora a comunicação”, observa.
Alexandre Monfredinho, que atua no setor de produção, está certo de que a comunicação é imprescindível para que o desempenho seja melhorado. “Sempre tem algo a mais para aprender. A gente acha que está fazendo tudo certo, mas mesmo que esteja, não pode acomodar”, comenta.
Ele conta que ao ver a demonstração de cada tipo de comunicação no curso, foi inevitável a identificação. “A gente acaba se colocando e vendo o que é e não é. Neste momento de perceber o que tem a melhorar”, diz. “As pessoas são diferentes e não existe um padrão de comportamento. Nos relacionamentos, em alguns momentos você tem que ser mais agressivo, noutros mais passivo, para se chegar na assertividade”, ensina.
“Viu como a aula foi boa”, brinca o colega de Monfredinho, Marcos Obadias, que está na Sismatec há 7 meses. “Os temas abordados foram muito bons. Para mim, ficou claro que você não precisa ser passivo ou agressivo. Tem que ter a técnica para praticar a comunicação que cada situação exige. Nos exercícios percebemos que ser assertivo é o melhor”, observa ele, que não teve uma oportunidade assim nas empresas em que trabalhou antes. “Quando você recebe a chance de participar do curso como este, percebe que a empresa está preocupada não só em melhorar a situação para ela, mas também para os funcionários”, considera.