Mais de 40 mil pessoas já participaram da ação “50 mil tweets contra a exploração sexual”, uma das maiores iniciativas públicas já realizadas em redes sociais em defesa de crianças e adolescentes vitimados pela exploração sexual comercial ou em situação de vulnerabilidade social. Twitter, facebook, orkut e flickr são palco da ação, que começou dia 18 de abril e vai até 18 de maio, data em que comemora o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
A iniciativa irá culminar com um grande “twitaço”, quando a organização da campanha espera atingir, pelo menos, os 50 mil tweets que colocaria o tema da exploração sexual infantojuvenil entre os mais “twitados” do dia, integrando a lista do “trend topics” nacional. A atividade integra o calendário oficial das atividades do dia 18 de maio organizado pelo Governo Federal.
Como participar – Toda pessoa pode aderir a essa mobilização social e ser um multiplicador da ação. Pessoas físicas, organizações da sociedade civil, órgãos públicos e privados, com presença em redes sociais, poderão a partir de suas páginas pessoais ou institucionais divulgar a mobilização utilizando a hashtag (#carinhodeverdade) em suas redes. Aqueles que ainda não tiverem presença em redes sociais poderão acessar o site oficial da campanha www.carinhodeverdade.org.br e fazer sua adesão.
ViraVida – A ação “50 mil tweets” faz parte da campanha Carinho de Verdade, que por sua vez é um desdobramento do Programa ViraVida, desenvolvido pelo Conselho Nacional do Sesi, em parceria com organizações do Sistema “S”, empresas, organizações não governamentais e poder público.
O projeto ViraVida oferta formação profissional e inserção no mercado de trabalho a jovens e adolescentes de 16 a 21 anos, que vivem em situação de exploração sexual.
O projeto ViraVida começou em 2008. A campanha Carinho de Verdade foi lançada no ano passado e conta com a participação da apresentadora Xuxa Meneghel e a adesão de artistas, atletas, empresários e outras personalidades.
A campanha busca abrir um debate franco sobre o problema no país, a fim de envolver diversos atores da sociedade na busca de soluções que garantam aos jovens o direito a ter uma vida protegida da violência sexual, além de ampliar a adesão à causa e sensibilizar a sociedade para um comportamento pró-ativo diante do enfrentamento da exploração sexual que atinge milhares de crianças e jovens. As redes sociais foram escolhidas porque permitem uma maior participação dos diversos segmentos organizados da sociedade.
Além do sistema indústria, participam da campanha entidades dos sistemas da Agricultura, do comércio, do cooperativismo e dos transportes, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, Ministério do Turismo, Secretaria dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério do Esporte, Caixa Econômica Federal, Infraero, Banco do Nordeste, Ordem dos Advogados do Brasil e outras organizações da sociedade civil.