clique para ampliar   Rocha Loures destaca papel da mulher nos negócios e na política (Foto: Mauro Frasson) |
Um encontro realizado na noite desta segunda-feira (20), em Curitiba, reuniu cerca de 500 mulheres para refletir e demonstrar a força e a importância da mulher executiva na economia de um país. O encontro contou com a palestra do presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, que, recentemente, publicou um artigo no jornal Brasil Econômico com o título “Elas Fazem Diferente”.
Para Loures, a mulher vive um momento de evidência no mundo. O que já ocorria nas questões sociais, agora é notório no ambiente empresarial e, no Brasil, amplia seu espaço na política. O presidente da Fiep comentou sobre os fatores que destacam, cada vez mais, as mulheres: “evidenciar o papel da mulher tem sido estimulado devido à participação de duas mulheres como candidata ao posto mais alto da política brasileira, a presidência da República e, no campo da política, percebemos que a presença feminina contribui para elevar a qualidade do diálogo”, explica.
No ambiente empresarial, as empreendedoras brasileiras já demonstram que fazem a diferença. Segundo pesquisas da Associação Comercial do Paraná (ACP), 35% das famílias brasileiras são chefiadas por elas.
A mulher paranaense – A mesma pesquisa realizada pela ACP mostra que, no Paraná, 80% dos negócios estabelecidos em shoppings são conduzidos por elas. “Não há diferenças entre o homem e a mulher. O que ocorre é que a mulher é capaz de ir além da razão nas tomadas de decisões, e isso a deixa em vantagem”, ressalta a vice-presidente da ACP, Edda Deiss de Mello e Silva.
O Paraná ainda apresenta um cenário de destaque quando o assunto é mulher executiva. O estado conta com 89 Conselhos da Mulher Executiva, número bastante superior aos demais estados brasileiros. Os setores que mais concentram o empreendedorismo feminino estão no comércio e na indústria de vestuário e acessórios. “A mulher galgou muito espaço no mercado empresarial. Agora precisamos melhorar a nossa participação na política e na gestão pública”, finaliza Edda.