clique para ampliar   Thiago Tosatto, do BRDE: banco pretende financiar mais de R$ 1 bilhão no Paraná em 2010 (Foto: Gílson Abreu) |
As empresas interessadas em aproveitar a linha de crédito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) com intermediação pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) têm até 30 de outubro para apresentarem seus projetos. A linha, com juros fixos de 5,5% ao ano, está aberta até o fim do ano, mas o BRDE pede que os empresários se antecipem para garantir a reserva de recursos e para que os pedidos sejam processados antes do término do programa.
“Esta é uma linha especial do BNDES, criada para garantir o acesso ao crédito durante a crise. Ela financia máquinas e equipamentos em até 100% do valor”, explica o gerente de planejamento da agência do BRDE em Curitiba, Thiago Tosatto, que apresentou as modalidades de financiamento do banco na manhã desta quarta-feira (1°) para um grupo de empresários na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Além da vantagem de uma taxa de juros fixa, sem a incidência da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), o PSI tem prazo de até dez anos e permite o financiamento de capital de giro associado ao investimento para micro e pequenas empresas.
Além do PSI, o BRDE faz a intermediação de outras linhas do BNDES, como o Finame, que financia máquinas e equipamentos com prazos de até cinco anos e uma taxa de TJLP mais 5,4% ao ano. Há também a linha automática do BNDES, que direciona recursos para equipamentos, obras civis, reformas, mobiliário, desenvolvimento de produtos e capital de giro associado ao investimento. Ela também tem custo de TJLP mais 5,4% ao ano, com cinco anos de prazo. “Outra opção é o financiamento de implantação de empresas, com crédito de até 50% do valor do projeto e prazos que variam com a viabilidade econômica do empreendimento”, completa Tosatto.
No primeiro semestre deste ano, o BRDE já liberou mais de R$ 600 milhões em financiamentos no Paraná. O valor deve passar de R$ 1 bilhão até o fim do ano – em 2009, o total foi de R$ 1 bilhão. A maior parte dos recursos – 97% do total – vem do BNDES. “Temos parcerias com outras instituições, como cooperativas de crédito, associações comerciais e APLs para facilitar o acesso a essas linhas, que vêm crescendo nos últimos anos”, diz Tosatto.
Na Fiep, a Gerência de Fomento tem ajudado a aproximar as empresas das instituições de crédito, com a realização de apresentações como a do BRDE. “Temos um posto de atendimento do BNDES dentro da Fiep para auxiliar quem tem um projeto em busca de financiamento e temos também contato com a Finep”, lembra Eduardo Kossovski, que responde pelo posto. Outras ações na área de fomento da Fiep incluem a realização de rodadas de crédito em parceria com o Sebrae em diversas cidades do Estado e projetos para estimular a capitalização de empresas inovadoras.
Serviço
O posto de informações Fiep/BNDES atende no telefone (41) 3371-7495 ou pelo e-mail eduardo.kossovski@fiepr.org.br.