A participação na Olimpíada do Conhecimento deste ano tem um gostinho diferente para quatro avaliadores da delegação do Paraná. Ezequiel Martins Vieira, da ocupação de Aplicação de Revestimento Cerâmico; Odair Ribeiro Pereira, que avalia as duplas de Jardinagem e Paisagismo; Isidoro Vilczack Junior, da modalidade de Mecânica de Ajustagem e Lucas Murata, de Web Design, já foram medalhistas nas ocupações em que atualmente seus alunos competem.
clique para ampliar   Ezequiel foi campeão da Olimpíada de 2006 (Foto: Alvaro Victor) |
Ezequiel, por exemplo, é um dos grandes nomes que já passaram pelo Senai Paraná. Campeão da etapa nacional da Olimpíada de 2006, ele representou o Brasil no Torneio Internacional de Formação Profissional, o WorldSkills, disputado em 2007 no Japão. Na bagagem, trouxe o 10º lugar mundial além de muito aprendizado para compartilhar.
“A Olimpíada mudou minha vida em todos os setores: consegui um emprego no Senai, adquiri mais cultura e, principalmente, defini minha profissão”, conta Ezequiel, que atua como avaliador líder nesta edição. Além de ser o responsável pelo andamento das provas em sua ocupação, ele tem outra tarefa: torcer para a aluna que treinou, a competidora Thalisiê Correia.
“Tentei passar para ela toda minha experiência em torneios”, diz. Ezequiel lembra que foi um dos experts (avaliador de aluno) do WorldSkills, ano passado no Canadá. O aluno gaúcho treinado por ele conquistou a medalha de prata no mundial.
clique para ampliar  Isidoro diz que adquiriu mais responsabilidade sendo avaliador (Foto: Alvaro Victor) |
Passar de competidor para treinador exige mais responsabilidade, na avaliação de Isidoro Vilczack, medalha de ouro em Mecânica de Ajustagem, em 2008. Mesmo tendo apenas 22 anos, aparência de garoto e ser o mais novo na equipe de avaliadores, o rapaz não se intimida e exerce sua função direitinho: “É preciso tomar decisões acertadas para não prejudicar meu aluno. E estou conseguindo isso. Nós dois somos uma dupla”, explica. Apesar de estar gostando da experiência de avaliar, o rapaz prefere mesmo é competir. “Estar do outro lado ainda é mais emocionante”, revela.