Não são somente as empresas que devem ser competitivas, mas os países. Por isso, todas as esferas públicas são importantes na busca da competitividade, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, durante evento promovido nesta quinta-feira (1º), em Curitiba, pelo Movimento Brasil Competitivo, em parceria com a Federação. Rocha Loures, que é um dos idealizadores do movimento, disse que os empresários consideram a qualidade na gestão pública um dos grandes gargalos do País. “Tudo o que pudermos fazer para auxiliar os políticos a melhorar os sistemas de gestão devemos fazer e desta forma estaremos ajudando a comunidade e nossas próprias empresas
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“, afirmou o presidente da Fiep, acrescentando que as cidades são as grandes parceiras no processo de modernização da gestão pública.
O prefeito de Curitiba, Beto Richa, participou do encontro e citou exemplos de trabalhados desenvolvidos pela prefeitura de Curitiba que contribuem para uma gestão pública eficiente e de qualidade, como a realização de audiências públicas, as parcerias com o setor privado e os contratos de gestão assinados com os secretários municipais. “Nessa busca pela melhoria na qualidade dos serviços, agilizamos ações e diminuimos os gastos, que é o grande desafio para aplicar melhor os recursos”, completou o prefeito.
O evento apresentou a empresários a proposta de participação da Prefeitura de Curitiba no Programa Modernizando a Gestão Pública, um conjunto de projetos para melhoria da gestão pública com objetivo de crescimento da economia e geração de empregos. O diretor-presidente do Movimento Brasil Competitivo, Cláudio Gastal, fez a apresentação da proposta para Curitiba, que prevê um incremento de R$ 50 milhões no orçamento do município, a redução de R$ 40 milhões em gastos e a estruturação de um escritório de projetos para melhorar o planejamento, gerenciamento e acompanhamento dos projetos da prefeitura. “O que nós queremos é crescer para gerar emprego. E para isso precisamos poupar e investir”, afirmou. “A melhoria na gestão não deve ser prioridade de um mandato, mas uma cultura do poder público. Nosso papel é o de coordenar esse projeto, dando segurança aos stakeholders”, concluiu.