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O Senai São José dos Pinhais iniciou nesta semana um projeto para neutralizar as emissões de dióxido de carbono (CO2) resultantes das atividades da unidade. A partir de agora, serão feitas estimativas mensais da quantidade de CO2 emitida. Elas serão utilizadas para definir a quantidade de árvores que serão plantadas anualmente pelo Senai para compensar as emissões.
“Estamos colocando a responsabilidade sócio-ambiental dentro do nosso processo de gestão. Continuamos focados nos resultados, mas com respeito ao meio ambiente e com uma visão globalizada”, explicou o gerente do Senai São José, Elcio Herbst. Na última segunda-feira (21), Dia da Árvore, Herbst e o diretor de Operações do Senai Paraná, Marco Secco, assinaram um termo em que a unidade se compromete a neutralizar as emissões de CO2. Para marcar o início do projeto, foi plantada uma paineira no jardim da escola.
Segundo Herbst, as estimativas serão feitas em parceria com o Senai CIC, tendo como base os procedimentos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima. Inicialmente, serão levados em conta, entre outros itens, o quanto de CO2 é emitido pelos veículos da unidade durante o serviço e os de seus colaboradores no deslocamento ao trabalho, além dos gastos com eletricidade e os gases provenientes da decomposição de resíduos gerados no local. Em uma segunda fase, o projeto pretende inserir também o CO2 emitido pelo deslocamento dos alunos da unidade.
Exemplo e aprendizagem
Para compensar suas emissões, anualmente o Senai São José vai realizar o plantio de árvores nativas. “O local onde elas serão plantadas será definido posteriormente, podendo ser em unidades do Senai ou mesmo em espaços cedidos em parcerias com outras organizações e o poder público”, diz Herbst. “Além disso, vamos fazer o acompanhamento do desenvolvimento das árvores nos dois anos seguintes ao plantio. Será um processo de aprendizagem, em que queremos envolver também nossos alunos e colaboradores”, acrescenta.
O gerente do Senai São José afirma que, além de servir de motivação para que outras unidades do Senai Paraná também adotem a prática, a ideia é fazer com que as indústrias realizem projetos semelhantes. “Ainda são poucas as empresas que se preocupam com isso, normalmente realizando a neutralização de carbono de eventos isolados e não de todas as suas atividades. Por isso é importante dar o exemplo, saindo do discurso para a prática”, afirma Herbst, acrescentando que, no futuro, o Senai pode inclusive prestar consultorias para elaboração de processos de neutralização de carbono.