Fiep cobra mais efetividade das medidas contra a crise

Rocha Loures alerta para o agravamento da desindustrialização e destaca a necessidade de apoio às empresas

clique para ampliar Presidente da Fiep reúne com presidente do BNDES, Luciano Coutinho (Foto: Gilson Abreu)

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, afirmou nesta sexta-feira (26), durante encontro com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em São Paulo, que não está havendo efetividade nas medidas anunciadas pelo governo federal para estimular a economia em função do impacto da crise financeira.

 “As medidas ainda não estão chegando na ponta. As pequenas e micro empresas não conseguem acessar linhas de crédito porque o processo está muito burocratizado”, destacou Rocha Loures. Segundo ele, as ações têm que acontecer no mesmo ritmo das intenções manifestadas pelo governo. “A máquina não se move na mesma velocidade dos anúncios das medidas”, afirmou ele.

Rocha Loures disse ainda que a dinâmica atual só contribui para agravar o processo de desindustrialização do País. “Há alguns anos a indústria brasileira não está crescendo no ritmo desejado e hoje os investimentos necessários para fomentar a produção não estão acontecendo em razão da falta de financiamento”, afirmou. “É preciso estancar este processo, assegurando linhas de crédito e um ambiente institucional propício ao empreendedorismo. A pior coisa que pode acontecer com um país é deixar de apoiar as empresas”.

Rocha Loures esteve em São Paulo para discutir com o presidente do BNDES estímulos da instituição ao processo de inovação. “A agenda anticrise é uma agenda de preparação para o futuro e intensa em inovação. Sairá melhor quem estiver mais preparado. Quem tiver boas políticas para estimular processos de inovação do setor produtivo”, disse o presidente da Fiep.

 

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