Rede Empresarial promoveu encontro para expandir projetos em Curitiba e RMC
clique para ampliar Sistema FIEP (Foto: Sistema FIEP) A Rede de Participação Política – iniciativa apartidária e propositiva criada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) em parceria com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) – realizou, na última terça-feira (7), o I Encontro do Projeto Político de Desenvolvimento das […]
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A Rede de Participação Política – iniciativa apartidária e propositiva criada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) em parceria com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) – realizou, na última terça-feira (7), o I Encontro do Projeto Político de Desenvolvimento das Cidades do Paraná, na sede da Fiep, em Curitiba. O objetivo foi abrir espaço para que mais comunidades de Curitiba e Região Metropolitana (RMC) conhecessem a proposta que valoriza as iniciativas lideradas pelos próprios cidadãos para acelerar o processo de desenvolvimento dos municípios. Até o momento, 24 localidades em Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa já implantam projetos desta natureza. Algumas comunidades, inclusive, já partiram para a prática e estão cumprindo a agenda positiva elaborada pelos seus moradores – ações que visam melhorar a qualidade de vida da população local – através da articulação com os setores público e privado.
No encontro desta terça, foram sugeridos locais com potencial para a operacionalização do projeto de desenvolvimento. Foram indicados os municípios de Tijucas do Sul, Fazenda Rio Grande e Araucária para iniciarem o trabalho. Já em Curitiba, os participantes sugeriram as seguintes comunidades: Vila Audi, Ganchinho e Vila Trindade. O próximo passo será o contato com moradores destas localidades para avaliar o interesse e iniciar um trabalho de implantação do projeto.
Desde o ano passado, a população paranaense vem sendo estimulada a assumir as rédeas do desenvolvimento local, articulando comunidades, empresários, entidades e poder público, para que cada esfera contribua, dentro do que for de sua competência, para melhorar a qualidade de vida dos moradores. De acordo com o professor e analista político, Augusto de Franco, o desenvolvimento conta com um componente importante, que é o voluntariado. Para ele, o desenvolvimento não acontece com o dinheiro, mas através dele é que se gera os recursos financeiros. “Não é a distribuição, é a geração de riqueza que depende da atividade humana. Todo lugar onde a população espera por desenvolvimento é um lugar extremamente pobre. Qualquer ação que nós fazemos gera desenvolvimento. Se nós não resolvermos, ninguém vai resolver. Não é o governo que faz o lugar se desenvolver, quem faz são as pessoas”, completa o professor, também consultor da Rede de Participação Política.
A metodologia de implantação inclui 8 passos a serem seguidos. Durante este período, os moradores participam de diversos encontros a fim de analisar e listar as principais necessidades locais. Após este trabalho, elaboram uma agenda de ações que será executada com a colaboração dos demais segmentos. “Eu, particularmente, acho que é muito importante para os comerciantes, os empresários e todas as pessoas de bem que comecem a valorizar as ações da comunidade. Só assim nós vamos poder ter um local melhor para viver”, ressaltou Edson Pires, morador e presidente da Associação Comercial do bairro Campo Comprido, em Curitiba, onde está sendo desenvolvido o projeto.
Os interessados em conhecer a metodologia de implantação e levar a proposta para suas localidades, até mesmo se tornarem agentes de desenvolvimento local, podem entrar em contato com Gilseia Baraniuk pelo telefone (41) 3271.9528 ou e-mail: gilseia.baraniuk@redeempresarial.org.br. Outras informações sobre os projetos implantados no Estado são encontradas através dos endereços: http://redeempresarial.ning.com e www.redeempresarial.org.br