Congresso de inovação começa nesta segunda-feira
Cerca de 500 pessoas participarão do 2º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizará de segunda-feira a quarta-feira no Hotel Hilton, em São Paulo. “A inovação nas empresas é o motor do progresso. Sem pesquisa, sem novos produtos, sem novas tecnologias, o Brasil não será capaz de disputar mercados”, afirma o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, que participará da abertura do Congresso.
A cerimônia, marcada para às 19h desta segunda-feira, também terá a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Alessandro Teixeira, e do presidente do Conselho de Desenvolvimento Industrial e Desenvolvimento Tecnológico da CNI, Rodrigo da Rocha Loures.
Nos três dias do evento, empresários, acadêmicos, representantes do governo e outros convidados discutirão a importância do desenvolvimento tecnológico para o aumento da competitividade da indústria e as políticas de inovação industrial. O desenvolvimento tecnológico é um dos pilares do crescimento econômico identificados no Mapa Estratégico da Indústria 2007-2015. O tema está entre as dez prioridades apontadas no documento Crescimento. A Visão da Indústria, que apresenta os principais desafios à criação de um ambiente favorável à inovação, além da definição de regras para estimular investimentos em tecnologia
Na avaliação da indústria, o incentivo à inovação depende, entre outras coisas, do aumento da oferta de recursos e da simplificação dos financiamentos para as empresas. A pequena participação do Brasil no cenário mundial de patentes também será um dos destaques nas sessões. Mesmo com uma Lei de Propriedade Industrial, essa área enfrenta problemas com a falta de pessoal especializado e de infra-estrutura adequada para processar os pedidos de marcas e patentes. O setor de tecnologia da informação também sofre com a falta de mão-de-obra qualificada, além dos elevados custos trabalhistas.
As experiências internacionais com políticas de inovação e competitividade serão apresentadas na mesa-redonda marcada para às 9h da terça-feira. Participarão do debate os professores Soumitra Dutta, do European Institute of Business Administration (Insead), na França, Carl Dahlmann, da Georgetown University, dos Estados Unidos, e Svend Otto Remoe, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O engenheiro industrial espanhol Pere Escorsa, professor da Universidade Politécnica da Catalunha e membro da Associação Latino-Iberoamericana de Gestão Tecnológica, também participará das discussões.
No mesmo dia, o professor Marc Giget, do Centro Nacional de Artes e Ofícios da França, apresentará a palestra magna Tendências Tecnológicas e Desafios da Indústria Brasileira. O debate terá a participarão do diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique Brito Cruz.
Na quarta-feira, uma série de painéis e sessões paralelas debaterão temas como financiamento, propriedade intelectual, tecnologia da informação, biotecnologia, nanotecnologia e desenvolvimento tecnológico das pequenas empresas. Na avaliação da indústria, o incentivo à inovação depende, entre outras coisas, do aumento da oferta de recursos e da simplificação dos financiamentos para as empresas.
A pequena participação do Brasil no cenário mundial de patentes também será um dos destaques nas sessões. Mesmo com uma Lei de Propriedade Industrial, essa área enfrenta problemas com a falta de pessoal especializado e de infra-estrutura adequada para processar os pedidos de marcas e patentes. O setor de tecnologia da informação também sofre com a falta de mão-de-obra qualificada, além dos elevados custos trabalhistas.
O evento tem o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).