Consenso

Eleição da CNI confirma chapa de Monteiro Neto e Rocha Loures

Eleição da CNI confirma chapa de Monteiro Neto e Rocha Loures


Nova diretoria recebeu 26 dos 27 votos do colégio eleitoral


Armando Monteiro Neto foi reconduzido à presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na eleição realizada nesta terça-feira, 25 de julho. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, é um dos 12 vice-presidentes da chapa de consenso. O primeiro vice-presidente é Paulo Skaff, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

A chapa de Monteiro Neto e Rocha Loures recebeu 26 dos 27 votos do colégio eleitoral, formado por representantes das federações de indústrias dos estados e do Distrito Federal. Apenas um voto foi em branco. A posse está marcada para o próximo dia 14 de outubro. A nova diretoria ficará à frente da CNI por quatro anos.

Trabalhar pela implantação efetiva de uma política industrial no país será uma das principais bandeiras de Rocha Loures como vice-presidente da CNI, entidade máxima de representação do setor industrial brasileiro. Na atual gestão, o presidente da Fiep responde pela presidência do  Conselho Temático Permanente de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (Copin), da entidade nacional.  “O país precisa implantar uma política industrial, o que é indispensável para a retomada do seu crescimento”, afirma Rocha Loures.

Ele destacou a importância de estimular a inovação dentro das indústrias como forma de promover o desenvolvimento do país. No ano passado, a CNI, por meio do Copin, realizou o Congresso Nacional de Inovação na Indústria, que acontecerá novamente em outubro deste ano com este mesmo propósito.

Rocha Loures disse que continuará sendo um interlocutor do setor industrial paranaense em Brasília, defendendo mudanças na política macroeconômica e trabalhando para que o país não sofra um processo de desindustrialização.

Monteiro Neto afirmou que pretende em seu novo mandato consolidar os avanços feitos pela entidade em sua primeira gestão, e continuar a luta por questões prioritárias para a indústria.  “Pretendemos consolidar os avanços feitos e, ao mesmo tempo, em sintonia com o novo momento do país, lutar por uma política macroeconômica que use mais a âncora fiscal e por uma política monetária menos hostil, que crie condições para reduzir a taxa de juros e para que o país possa crescer mais”, disse.

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