Doze empresas, instituições públicas e organizações não governamentais receberam, na noite da terça-feira (08), o Prêmio FAE-Fiep de Responsabilidade Social, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e a UniFAE. A entrega dos prêmios homenageou os dois vencedores na categoria Organizações Públicas, os cinco ganhadores na categoria Organizações não-governamentais e cinco na categoria Empresas ou Cooperativas.
Além da homenagem às vencedoras, a coordenação do prêmio FAE-Fiep entregou quatro menções honrosas para empresas, cujos trabalhos de ação social apresentados também tinham qualidade para serem vencedores. Receberam as homenagens a Unimed Curitiba, Risotolândia, Sadia (Paranaguá) e a Gerdau.
“A premiação destacou uma nova visão da sociedade, em que pessoas, empresas e instituições públicas buscam um mundo sustentável”, afirmou a vice-presidente da Fiep, Ezilda Furquim Bezerra. Para ela, é possível, no caso das empresas, conciliar desenvolvimento e lucro com ações que gerem benefícios sociais.
“O momento mostra que as ações governamentais são insuficientes e não estão de todo direcionadas para a solução da questão social brasileira, como a grande diferença social e de renda. Por isto, as empresas precisam fazer seu papel de interagir com a comunidade. O Prêmio FAE-Fiep pretende motivar estas ações”, avalia o pró-reitor da UniFAE, Judas Tadeu Grassi Mendes.
Vencedoras – As empresas Embafort, Spaipa, Klabin, Cimento Itambé e Paraná Clínicas foram as vencedoras na categoria Empresas. “Invisto 5,4% do meu faturamento em ações sociais, pois entendo que a empresas precisam retribuir o que a sociedade lhes dá. Esta gestão focada no social motiva os trabalhadores e estimula a empresa crescer cada vez mais”, afirma o proprietário da Embafort, Humberto Cabral, que no mesmo dia foi premiado em Brasília, com o Prêmio de Segurança e Qualidade no Trabalho (PSQT), dado pelo Sesi.
Na categoria Organizações Não-Governamentais as ganhadoras foram a Associação de Proteção a Criança com Neoplasia (APACN), Liga Paranaense de Combate ao Câncer, Fundação Pró-Renal, Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba e o Pequeno Cotolengo. “O Prêmio FAE-FIEP reconhece o pioneirismo do Erasto Gaertner em fazer o Programa Alô Doutor e cumprir sua missão de combater o câncer com humanismo, ciência e afeto”, ressalta o coordenador do Hospital Erasto Gaertner, Flávio Tomasich.
Entre as Organizações Públicas, foram premiadas a Fundação de Ação Social (FAS), ligada à Prefeitura de Curitiba, e a Prefeitura de Pato Branco. O prefeito de Pato Branco, Roberto Viganó, afirma que um prêmio como o FAE-Fiep serve de termômetro para as entidades saberem se estão indo no caminho certo. “Nosso projeto atende a população carente, que deve ser o foco de toda administração”, avalia o prefeito.
Os trabalhos foram avaliados por uma comissão julgadora que teve à frente o senador Flávio Arns (PT) e o consultor Belmiro Valverde. Foram analisados 56 projetos inscritos. “Numa época em que muitas empresas praticam marketing social, foram premiados aqueles que demonstraram ações sociais desprendidas de interesses promocionais e interessadas em repartir benefícios com a comunidade”, afirmou o economista Belmiro Valverde.
Para os demais participantes que concorreram ao prêmio FAE-Fiep foi entregue um certificado de instituição cidadã FAE-Fiep.